Curso de história da música Gênios do Teclado

História da música

História vem do grego ἱστορία, e significa estudo. É a ciência que investiga os fatos ocorridos no passado, para compreender o presente e escrever o futuro. A palavra música vem do grego μουσική, e significa a arte das Musas. É uma linguagem sonora, uma prática cultural uma forma de arte com funções pré definidas. O conceito de música poder variar de acordo como a sociedade que ela representa. O papel expressivo da música é traduzir e evocar sentimentos, as impressões seja exclusivamente por meios próprios, ou seja, associada a outras artes. As grandes fases da evolução da arte musical são caracterizadas pelo processo realizado dentro da vida, uma expressão cada vez mais completa e perfeita.



Classificação das épocas

Arte antiga

Compreende três épocas:

  1. Antiguidade;
  2. Idade média;
  3. Renascimento.

Arte moderna

Compreende as épocas:

  1. Arte barroca;
  2. Arte clássica;
  3. Arte romântica;
  4. Arte contemporânea.

Arte antiga

Antiguidade

Os homens viviam em pequenas tribos estabelecidas próximas ao rios, viviam da caça da pesca e cultivavam cereais. Não havia classes sociais, comércio, estado, escrita, história e escola. A tradição era realizada oralmente. As pessoas de prestígio contavam histórias e a vida do seu povo através dos ritos e mitos. Há relatos que a música estava vinculada a diversos rituais. Pode-se dizer que ela teve o seu nascimento com a natureza, principalmente, se forem considerados seus elementos formais e particularmente, a estrutura corporal do homem.

Com o desenvolvimento da sociedade sob o domínio de um Rei ou Imperador houve a necessidade que as terras passassem a serem administradas pelo estado, culminando no processo de propriedade. Os funcionários do governo registravam em documentos os bens, sob uma forma de escrita conhecida como hieróglifos; estas pessoas eram conhecidas como escribas.

A educação era realizada através de textos sagrados e a música era vinculada a religião e a vida social, sendo vista com bons olhos pelos educadores da época. De acordo com diversos historiadores, supõe–se que os primeiros gregos habitavam Creta, Micenas, Tirinto e Tróia. Tanto que, a história grega pode ser dividida em quatro estágios: Aqúeia e Dórica, conhecidas graças aos poemas de Homero. Na Grécia arcaica, teve o nascimento das primeiras cidades. A Grécia Clássica foi auge da civilização, o berço da pedagogia, tanto que a origem da palavra paidagogos possuía um significado especial “aquele que conduz a criança”. Os gregos foram os primeiros a se preocupar com a ação pedagógica que influenciou a cultura ocidental, através de reflexões como: o que ensinar, para quem ensinar, desenvolvendo inúmeras tendências. A tradição mítica estava vinculada à adoração de diversos Deuses, e a música e poesia foram os veículos para esta tradição, tanto que os instrumentos musicais tiveram sua origem na própria mitologia, como a lira, a cítara, as flautas (αὐλοί). Os mitos eram transmitidos pelas canções, e os cantores (rapsodos) utilizavam uma forma musical conhecida como “nomos” que continham atribuições, influências mágicas e morais.

Os primeiros sinais de associação entre a música e a matemática surgiram no século VI a.C. através de Pitágoras que dedicou-se ao estudo dos intervalos através do monocórdio e que aplicou diversos cálculos sobre a divisão da escala em pequenos intervalos que são utilizados ainda nos dias de hoje; para a época, seria o quarto ramo da matemática. Os pitagóricos desenvolveram a aritmética, geometria e astronomia, e foram os únicos até Aristóteles a fundamentar cientificamente a música. E a notação musical era baseada no emprego latinos de letras do alfabeto, em diversas posições.

O teatro foi outra criação grega, era ao ar livre aproveitando a acústica natural. Acredita-se que esses espaços tenham sido construídos para os rituais religiosos em oferecimento aos Deuses, tanto que a construção do teatro grego é a mesma adotada nos dias de hoje. A palavra grega orkestiké significa orquestra, local do teatro grego reservado aos músicos, mímicos, coros e dançarinos. A música tinha amplo significado, a arte das musas que habitavam no Monte Parnaso.

Diversas foram as contribuições da civilização grega, mas foi no ramo da filosofia que se destacaram. Com nascimento da escrita uma nova idade mental vem para contribuir para abstração e a modificação da estrutura do pensamento. A pólis constituía a autonomia da palavra, apresentada em praça pública onde todos discutiam problemas, principalmente, a política, sob forma de debate. Os sofistas eram pessoas com grande capacidade de raciocínio, foram os criadores da educação intelectual, da educação física e musical predominantes nos ginásios. Tanto que, o sistema de ensino eram composto pela gramática, retórica e dialética.

Em Esparta, a educação visava à formação de guerreiros, tanto que a música tinha seu espaço através do canto e danças coletivas. A educação era pública e obrigatória e administradas pelo estado. As crianças permaneciam nos lares, com o predomínio das atividades lúdicas e a educação moral visava o respeito para com os mais velhos.

O conteúdo programático teve como base as sete artes liberais e foi subdivido em dois conteúdos distintos: disciplinas humanísticas: gramática, retórica e a dialética; e disciplinas científicas: aritmética, música, geometria e astronomia. A filosofia aperfeiçoou-se, formando a Universidade de Atenas. Alexandria tornou-se um grande centro de pesquisa, constituído por escolas, museus e bibliotecas que continham diversos manuscritos gregos, hebreus, egípcios e orientais. Era extremamente equipada, mas foi destruída com a invasão dos árabes em Alexandria.

A civilização romana pode ser dividida em três períodos distintos: realeza, república e império. A realeza tem como marco a fundação de Roma, contada através da Lenda de Rômulo e Remo. A base econômica era pastoreio e também a cultura dos cereais. Nascem as primeiras cidades conhecidas como Urbs. A República foi caraterizada pela luta entre os patrícios e plebeus. Com a expansão militar através da escravatura devido as sucessivas guerras, o estado realizou grandes construções em todo território conquistado. Neste ínterim, a Grécia perdeu sua autonomia e a cultura helênica é incorporada a outras civilizações. O império conhecido como século de Augusto, desenvolveu-se em diversos setores: engenharia, arquitetura, música, literatura; o trabalho escravo era permanente. A religião cristã era considerada subversiva e proibida em todo território romano. As primeiras perseguições aos cristãos ocorreu por volta de 64 quando Nero foi Imperador de Roma. Somente no ano 313, final do século IV com a conversão de Constantino ao cristianismo, a religião cristã tornou-se religião oficial. Nesta época o Império romano decai e a Igreja surge como polo agregador. Em 395 o Império divide-se em Ocidental com sede em Roma, e Oriental uma segunda capital (antiga Bizâncio) Constantinopla, atual Istambul.

Os romanos preservaram diversos setores: engenharia, arquitetura, cultura, educação, etc. Vale observar que as questões de castigos e de memorização nas práticas educacionais eram muito fortes, e até hoje, são mantidas em nossa cultura. Quanto a música romana nasceu da arte etrusca com os gregos. Ela tinha local de destaque nos cultos, nas festas sociais, no trabalho e no exército. Os escravos-músicos eram estrangeiros e na maioria gregos e bastante respeitados. As sucessivas invasões ao Império Romano acarretaram na descentralização de poder, e conseqüentemente, sua decadência, dividindo o Império em diversos reinos. As cidades esvaziaram-se, as pessoas voltaram-se para o campo desencadeando o processo de ruralização onde buscavam proteção, moradia e alimentação, em troca de trabalharem para os senhores feudais.

Idade Média

A idade média foi marcada com a queda do império romano e as sucessivas invasões bárbaras. A sociedade feudal sobretudo aristocrática estabeleceu união entre a suserania e a vassalagem e detinha a posse das terras. A Igreja dominava tanto espiritualmente como politicamente. Apenas aos monges era permitido a guarda das literaturas grego–romanas dos filósofos Platão, Aristóteles e outros. Os cristãos acreditavam em um único Deus e na vida após a morte. Tinham noções de bem e mal e pecado. Os monges se ocupavam-se em transcrever os textos de filosofia grega para latim ampliando as bibliotecas. Os monges ficavam sob observação constante, as leituras eram controladas, algumas proibidas para preservação da fé.

A patrística teve diversos representantes, mas Santo Agostinho, após o contato com as teorias de Platão, escreveu a sua “Teoria da Iluminação”, dizendo que o homem recebe de Deus as verdades eternas, o que não significa deixar à parte o intelecto, tanto que Deus ilumina a razão para o pensamento correto.

O trabalho dos monges copistas, principalmente da Ordem de São Bento, contribuiu os períodos seguintes. A música que teve diversas evoluções principalmente na linguagem musical, tornando-se universal no século X até os dias atuais. Nasceu da religião cristã e encontrou sua própria origem nas formas judaicas. Foram os primeiros apóstolos judeus convertidos ao cristianismo, com suas tradições na salmodia judaica, os salmos e os hinos retiradas do Antigo Testamento.

As cidades Antioquia foi tão importante quanto Roma. Foi o início da missão do Apóstolo Paulo. Os instrumentos musicais eram proibidos nos serviços divinos por estarem vinculados a cultos pagãos. Na visão dos padres, estes distraiam a atenção do povo sobre a palavra proclamada, mas nos centros sociais podiam-se cantar canções sacras com acompanhamento da cítara ou aúlos. Foi através de São Paulo que surgiram as primeiras formas musicais da época: os salmos e hinos. Mas foi São Ambrósio, bispo de Milão, quem organizou a música sacra no Ocidente e ficou conhecido com “o pai da hinologia”. É famoso o seu hino de ação de graças, o “TE DEUM”, porque se generalizou em todas as igrejas católicas. Desta forma, apareceram as primeiras composições estróficas com estribilho para coral. Além dos Salmos floresceram outras formas de Hinos: tropário, kontáquio e canon, e ficou documentada a existência da Paródia, contidas nelas os temas das músicas profanas acrescentadas de textos bíblicos.

Os Hinos da liturgia (missa) e do Ofício eram escritos em livros próprios chamados de “Heirmologion” e “Sticherarion” onde encontravam-se os Hinos livres, ordenados segundo o ano eclesiástico. Quando Gregório Magno tornou-se Papa, em meados de 590 a 604, procurou divulgar em toda igreja o que Santo Ambrosio realizara em Milão. Dado a liturgia da missa e ao canto eclesiástico a constituição definitiva, tanto que escolheu e coordenou os cantos nas festas e cerimônias em um livro chamado de “Antifonário” para servir de modelo a todo mundo católico. Fundando a “Schola Cantorum”, portanto, o canto litúrgico da Igreja Católica, deram-lhe a denominação de canto gregoriano ou canto-chão. Esta forma propagou-se do ano 600 até 1000 declinando somente com o aparecimento da música medida do século XIII, enquanto que o mensuralismo da “Ars Antiqua” era nova; é a arte que pertenceu a chamada Renascença do Século XIII, com florescimento das Catedrais e vida nova as Universidades. Os primeiros textos da ars antiqua foram encontrados na Biblioteca da Igreja de Saint–Martial, em Limoges. Mas o desenvolvimento desta nova arte realizou-se na Catedral de Notre Dame em Paris. O sistema notacional era chamado de neumas, que nada mais eram do que um aperfeiçoamento dos gregos. As figuras musicais eram neumas ekfonéticos e para os cantos neumas melódicos e de acento. Pressupõe-se que os cantores aprendessem e conhecessem as melodias com seus intervalos a partir da tradição oral.

Devido à imperfeição da escrita, chega-se à conclusão do elevado nível de cantores da época; mas havia dificuldade por parte dos músicos em relação à escrita musical, que foi solucionada através do monge beneditino, Guido D’Arezzo (Guido Areidenus 995 –1050), que no século XI, desenvolveu o sistema de notação musical, utilizando as seguintes denominações (ut, ré, mi, fá, sol, lá) Este professor introduziu a pauta de quatro linhas ou tetragrama e inventou o sistema de solmização, sendo o modo de designar por sílabas as notas da escala musical, substituindo os tetracordes gregos. O sistema D’arezzo baseou-se nos hexacordes, e as sílabas derivaram do Hino de São João Batista, a primeira sílaba de cada verso do hino designa as sucessivas notas do hexacorde:

UT queant laxis REsonare fibris
MIra gestorum FAmulli tuorum
SOLve Polutti LAbii reatum
Sancte Ioannes
.

Gregório reformou a SCHOLA CANTORUM Padres e Missionários aprendiam música religiosa católica símbolo da uniforme fé cristã. O CANTOCHÃO passou a ser denominado Canto Gregoriano em homenagem ao Papa Gregório Magno. No ano 1000 a Arte expressava os sentimentos religiosos e a Arte Paleo-Cristã é o ramo oriental. Bizâncio foi a antiga cidade grega em 330 tornou-se Constantinopla por ser escolhida pelo Imperador Constantino a ser a nova Capital do Império Romano, atualmente Istambul. Com a decadência Romana ameaçada pelos bárbaros culminaram transformando a forma de Arte. A arquitetura e escultura tinha a finalidade de propagação da fé e ilustração de dogmas a serviço do Governo e da Igreja. As influências orientais estavam nos templos bizantinos, na forma de cruz grega, cúpulas redondas, mosaicos coloridos e cintilantes, suntuosas ornamentações em mármores, objetos de marfim entalhados de pedras preciosas; colunas com capitéis detalhadamente trabalhados de trépano. Neste período os Monges e artistas emigraram para o sul da Itália fixando-se residência em Sicília e Veneza. Após a queda de Roma a Arte Bárbara firmou-se na ouriveria. O ponto de partida da Idade Média ainda permanece na obscuridade, raros são os monumentos que se conservaram. A Imagem de Santa Fé de Conques foi o que ficou da Arte Bárbara. A Arte românica teve início no começo do século X até o final do século XIII. A música como a pintura representava a pura expressão do TEOCENTRISMO segundo REIS (1988), reinante na Idade Média, até o ano de 1000, a religiosa e monódica (uma voz), dos modos eclesiásticos. A notação musical era alfabética e neumática). Guido d'Arezzo 995-1050 Professor de música beneditino italiano. Introduziu a pauta de quatro linhas ou tetragrama, e inventou o sistema de solmização, que identifica as notas da escala através da sílabas ( DICIONÁRIO DE MÚSICA, 1985 ). No século IX surgem as primeiras manifestações polifônicas com Organum , vocalização paralela de duas melodias. A voz principal entoava uma quarta, quinta ou oitava inferior. VOZ ORGANALIS passou a ser entoada acima da VOZ PRINCIPALIS denominada CANTUS FIRMUS. A canção Trovadoresca surgiu na Provença região Francesa. A música era criada para os instrumentos da época e para os trovadores, nobres cavaleiros das CRUZADAS que expressavam sob forma de canções seus feitos heróicos de sentimentos de amor, saudade e amizade. Os instrumentos utilizados neste período eram: flautas, alaúde, viela, corneto, charamela, saltério, harpa, órgão, carrilhão, galubé e tambor. As formas musicais eram as danças destacando-se o ritmo métrico bem marcado e regular "rondeau e a estampie". Entre o século XIII e XIV a Arte Gótica tornou-se um estilo intencional segundo REIS(1988). Na pintura e escultura tornaram-se sensíveis naturalistas, as imagens foram perdendo a rigidez. Foi também o início da construção da Catedral de Notre Dame 1164. A descoberta e conquistas técnicas deu início a ARS NOVA pelo Bispo Phillippe de Vitry. Um novo impulso para escrita musical acrescentando uma nova figura musical a mínima. Este compositor, poeta e teórico musical francês que viveu nos anos de 1291- 1361. De 1300 à 1453 correspondente a pré-renascença em Arte. Alguns compositores deste período: Francisco Landino, Pietro Casella e Guilherme de Malchault, entre outros.

O Renascimento

Foi o período cultural por volta de 1453 até fins do século XVI marco do desenvolvimento intelectual, científico e artístico. Representa o marco inicial da Arte Moderna. Na religião a Reforma divide cristãos em católicos protestantes, Invenção da imprensa, a pintura torna-se autônoma, novas técnicas de pintura a óleo. Na escultura grande naturalidade nas estátuas e perfeição anatômica. Arquitetura, colunas, capitéis das ordens dórica, jônica, coríntia e compósita. Abóbadas em Arco como a DUOMO em Florença. Formas musicais como madrigais, e outras formas musicais como predomínio da polifonia e do contraponto.

Arte moderna

Arte Barroca

Predominante na Europa fins do século XVI até a primeira metade do século XVIII. Termo utilizado na Idade Média para designar silogismo e defeituoso e obscuro e depois usado pelos joalheiros renascentistas para denominar pérolas irregulares. Nas Artes plásticas características: gosto pela composição em diagonal, ritmo dinâmico, veemência do colorido, colunas retorcidas, valorização dos entalhes, decoração luxuosa, liberdade na composição de plantas arquitetônicas, tetos pintados. Na música óperas (teatro cantado profano) e oratório (melodrama religioso). Na harmonia: predomínio horizontal e blocos verticais de sons, músicas instrumentais.

Arte Clássica

A música é considerada a manifestação dentre todas a plenitude. São influências de Harmonia ao mesmo tempo a preocupação com arquitetura, busca o equilíbrio construtivo que deriva da universal concepção do Ritmo e também da idéia toda recente do Tonalidade tendo a regra da música pura.

Arte Romântica

Dentro da forma arquitetônica tem influências de outras Artes em particular o Parola, aquela Música tendo mais e mais a subordinação: é a regra a música dramática.

Arte Contemporânea

Representa a síntese de todas os elementos da Música que são desenvolvidos em visão da realização e abertura da arte completa dentro da música que encontra-se aberta ao seu máximo poder expressivo.

Escolas

As épocas dominam as Escolas, estas diversificam-se somente na Arte Moderna, em razão das diversidade e das nacionalidades. A Arte é o resultado de uma aspiração um ideal comum a todos os homens, em princípio não tem pátria. A tradução deste ideal realiza-se através de temperamentos determinados no meio das raças, das modalidades mais profundas, em razão mesmo da diferença do meio entre as produções artísticas de mesma época. O fator importante não é contudo secundário, porque a época domina sempre a raça chegando muitas vezes a modificar as tendências. As escolas não tomam realidade em nenhum momento na música a sua posse dos elementos assaz completos e sobretudo expressivas para o talento distinto que cada etnia possa manifestar. Nesta época da Arte Moderna toda arte musical européia pode ser considerada com subseqüente um (porte, andamento, progresso, marcha) paralelo sem que as mais profundas divergências resultem em diferenças étnicas. Limita-se na Europa mas particularmente na Europa Ocidental onde apareceu a Arte atual, consideram-se que existem três escolas principais: Escola Italiana, Escola Alemã e Escola Francesa. As Escolas Secundárias são: Inglesa Eslava, Escandinávia, Espanhola, Tcheca, Austríaca, Húngara, Belga e Suíça. As denominações Italiana Alemã e Francesa deve-se entender dentro de uma preferência maior, porque cada uma delas engloba certos compositores de nações vizinhas, sem se distinguir por uma concepção particular de Arte, se reatam diretamente a uma das Três Escolas Principais. Sendo assim, por exemplo: que a escola alemã compreende um grande número de músicos de nacionalidades austríaca, que a escola francesa agrupa em seu seio números e importantes compositores da Bélgica e Países Baixos.

Dentro das Escolas Principais cada qual em característica clara e distinta:

Itália

Tem sua origem histórica que mais aproxima diretamente da Antigüidade. Tendo avançado na música na melodia e no canto. Tem o seu gosto vivo pelas Artes Plásticas, agradável e sobretudo na expressão musical o aspecto em conseqüência a virtuosidade: sua arte se desenvolve em superfície ela toma facilmente um aspecto de improvisação fácil, conseqüência da vida exterior própria do povo italiano marca influência do clima sobre a raça.

França

Predestinada em razão mesmo de sua situação geográfica a receber influências e impressões de outras raças a lhe coordenar harmoniosamente um pouco direcionar tendências opostas da cultura italiana e alemã. A Arte na França pode não ser radiante, mas está entre as outras escolas pelo seu equilíbrio e claridade.

Alemanha

Nação de origem muito mais recente, fundamenta a concepção da música sobre a noção moderna da Harmonia. Ela visa a expressão dos sentimentos dos seres humanos, sua arte desenvolve-se em profundidade, conforme o caráter familiar, interior da existência dentro de um país setentrional.

Cronologia

Classicismo

Allessandro Scarlatti (1660-1725),Domenico Scarlatti (1685-1757), Antonio Vivaldi (1675-1741), Tommaso Albinoni (1671-1750), Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736),Jean Batista Lully (1632-1687), Jean Philippe Rameau (1683-1764), Henry Purcell (1659-1695), Johann Sebastian Bach (1685-1750), Georg Friedrich Haendel (1685-1759), Christoph Willibald Gluck (1714-1789), Franz Joseph Haydn (1730-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791).

Pré- Romantismo

Ludwing Van Beethoven (1770-1827).

O Romantismo nasceu na Alemanha através dos movimentos da juventude influenciados pelo idealismo alemão. Franz Peter Schubert (1797-1828), Carl Maria Von Weber (1786-1826), Robert Alexander Schumann (1810-1856), Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847), Johannes Brahms (1833-1887), Wilhelm Richard Wagner (1813-1883), Ferenc Liszt (1811-1886), Frédéric François Chopin (1810-1849), Louis Hector Berlioz (1803-1869), Nicoló Paganini (1782-1840), Gioacchino Antonio Rossini (1872-1848), Guiseppe Fortuinino Francesco Verdi (1813-1901), Giacomo Puccini (1858-1924) Mikhael Ivanovitch Glinka (1804-1857), Ilyich Pjotr Tchaikovsky (1840-1893).

Pós Romantismo

Anton Brucker (1824-1986),Gustav Mahler (1860-1911) Richard Strauss (1864-1949), Franz Lehár (1870-1948), Franz Von Suppé (1819-1895), Jacques Offenbach (1819-1880).

Musical

Irving Berling (1898-1994), Cole Porter (1893-1964), Richard Rodgers (1902-1974), Leonard Bernstein (1918-1993) etc.

A Música na Idade Contemporânea

Liberdade na composição. Novas tendências: Impressionismo, Expressionismo, Neoclassicismo, Cubismo, Surrealismo, Atonalismo, Dodecafonismo, Concretismo e o Modernismo.

Impressionismo

Claude Debussy (1862-1818), Joseph Maurice Ravel (1875-1937).

Dodecafonismo

Arnold Schoenberg (1874-1951), Alban Berg (1885-1914).

Modernismo

Igor Strawinky (1882-1971), Béla Bartók (1881-1945), Zoltan Kodály (1882-1967), Sergey Prokofiev (1891-1953), Carl Orff (1895-1982), Charles Ives (1874-1954), Oliver Messiaen (1908-1992),John Cage (1912-1992).

Música Concreta

Movimento que realizava experiência sonora através de gravações e ruídos naturais ou artificiais entre: buzinas, apitos, motores, etc.

A Música Eletrônica

Ocorreu com o aperfeiçoamento dos aparelhos eletrônicos.



Bibliografia

  1. BENNETT, ROY. Uma breve história da música. Rio de Janeiro. Editora Jorge Zahar, 2000. DICIONÁRIO DE MÚSICA. Rio de Janeiro: Zahar Editores. S/A, 1985.
  2. MENUHIN, Y. & DAVIS Curtis. A música do homem. 2 Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
  3. PANNAIN Elce..Evolução da teoria musical. 1a Ed. São Paulo: Ricordi, 1975.
  4. SCLIAR,ESTHER – Elementos da teoria musical. 1ª. Ed. Editora Novas Metas Ltda – São Paulo Copyright 1985
  5. REIS, Sandra. Educação Artística; introdução a história da arte. Belo Horizonte: Editora UFMG,1988.
  6. ZIMMEMMANN, Nilsa. A música através dos tempos. São Paulo. Editora: Paulinas, 1996.

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